O Principezinho

O Principezinho vive num planeta que é só dele e fica por longos períodos sentado em silêncio a observar o planeta Terra.
O Principezinho pensa sobre o que vê e tenta entender a relação entre as pessoas, entre as coisas. Tenta perceber este mundo complicado em que os humanos vivem. Os humanos são seres por vezes estranhos, e nem sempre agem naturalmente. Vivem relações demasiado complexas e por vezes esquecem-se de usar o coração! Para o Principezinho tudo parece ter deixado de fazer sentido. Agora sente-se muito triste e já não sabe sequer porque se sente assim. Nada lhe dá prazer, tudo é cinzento e já não sorri. O Principezinho, que tem uns olhos verdes que brilham como as estrelas, parece ter-se esquecido de como sorrir. E ele tem um sorriso tão bonito… e ele é tão bonito...
Até a amiga raposa que sempre o tem acompanhado parece andar desaparecida. Ela e o principezinho cresceram muito juntos. Até pareciam ser inseparáveis. Ninguém sabe o que se passa agora, mas não parece nada bem que a relação tenha uma fuga para o espaço!!!

Estamos todos à tua espera principezinho!
Salta do teu planeta e vem juntar-te a nós! Vamos fazer uma festa! Queremos ver-te sorrir! E podes ter a certeza que ao longo dos tempos foram muitos os que cativaste. Não estás só! Estamos todos à tua espera. Não penses mais. Salta e vem ser feliz connosco. Nós só seremos felizes contigo!

(Não há sapos grandes verdes e castanhos! a não ser no jardim!)


Experimenta seguir a música!

“Quando
tu me vires no futebol
estarei no campo
cabeça ao sol
a avançar pé ante pé
para uma bola que está
à espera dum pontapé
à espera dum penalty
que eu vou transformar para ti
eu vou
atirar para ganhar
vou rematar
e o golo que eu fizer
ficará sempre na rede
a libertar-nos da sede
não me olhes só da bancada lateral
desce-me essa escada e vem deitar-te na grama
vem falar comigo como gente que se ama
e até não se poder mais
vamos jogar
Quando
tu me vires no music-hall
estarei no palco
cabeça ao sol
ao sol da noite das luzes
à espera dum outro sol
e que os teus olhos os uses
como quem usa um farol
não me olhes só dessa frisa lateral
desce peça cortina e acompanha-me em cena
vamos dar à perna como gente que se ama
e até não se poder mais
vamos bailar
Quando
tu me vires na televisão
estarei no écran
pés assentes no chão
a fazer publicidade
mas desta vez da verdade
mas desta vez da alegria
de duas mãos agarradas
mão a mão no dia a dia
não me olhes só desse maple estofado
desce pela antena e vem comigo ao programa
vem falar à gente como gente que se ama
e até não se poder mais
vamos cantar
E quando
à minha casa fores dar
vem devagar
e apaga-me a luz
que a luz destoutra ribalta
às vezes não me seduz
às vezes não me faz falta
às vezes não me seduz
às vezes não me faz falta.”

P.S. 18meses = 1 ano & meio !!! :) :) :)